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24 de julho de 2021

Peru: Refúgio sagrado

Penduradas nos Andes, sobre o Vale Sagrado, as cabines do Skylodge Adventure Suites tornam a viagem ao Peru ainda mais inesquecível

POR Carolina Alves e Gustavo Campos, de Cusco 5 MIN

A primeira coisa que nos vem à cabeça ao falarmos de viagens ao Peru são as famosas ruínas incas de Machu Picchu – impressionantes por sua complexa engenharia e pela poderosa energia que seus visitantes sentem no local. Porém, muito antes de chegar à “cidade perdida”, existe um país cuja beleza natural, cultura, ótimos hotéis e restaurantes surpreendem o viajante.

Começamos nossa empreitada em Cusco, após um rápido voo partindo de Lima. Fevereiro, época das chuvas, não é o mês mais indicado para visitar o país: uma breve pesquisa aponta os meses de maio a setembro como o período de melhor visibilidade e clima na região. Sabíamos, porém, que este seria o melhor momento para vivermos a cultura local porque é quando acontece o carnaval. É nesta época que todos os habitantes da região encontram-se na Plaza de Armas para desfilar suas cores, músicas e os invariáveis sorrisos no rosto. Cada “clã” apresenta coreografias típicas, como se cada família fosse um bloco de carnaval. Enquanto uns desfilam, outros assistem e vão ao delírio nas arquibancadas simples montadas na praça.

Em contraste com a população local extremamente carente, Cusco surpreende por belíssimos hotéis – em sua maioria erguidos a partir de estruturas de antigos monastérios espanhóis e ruínas incas – e por restaurantes que fazem o viajante querer repensar o roteiro e ficar por ali até desfrutar de tudo que a cidade tem a oferecer. Sacsayhuaman, ruína inca dentro da cidade, vale sem dúvida uma manhã de visita. Cusco é uma cidade a ser explorada a pé, mesmo para quem sofre com a altitude de 3.400 metros – nada que um chá de coca não resolva –, onde cada pequena rua de pedra carrega uma história e um mistério.

Viajantes do mundo inteiro procuram o Peru para viver experiências de caminhadas pelas trilhas do Vale Sagrado, região que antecede a chegada à Machu Picchu e que abrange diversas cidades e sítios arqueológicos às margens do Rio Urubamba. Aos que não são afeitos a grandes aventuras ou aos que, como nós, não dispõem de muitos dias, é possível conhecer de carro as ruínas destes povoados.

E assim, de carro, saímos de Cusco e seguimos pelas paisagens do Vale Sagrado até chegarmos aos pés de uma montanha onde estava suspenso… nosso hotel! O Skylodge Adventure Suites é composto por três cápsulas transparentes presas à montanha, onde o viajante desfruta de uma das experiências mais inusitadas da vida.

Um guia do hotel nos recebeu para dar as instruções sobre como chegaríamos até nosso quarto: escalando a montanha. Por maior que seja a preparação, é apenas no local que temos a real dimensão do desafio que devemos enfrentar para alcançar a tão esperada noite de sono. Da base, onde as orientações são passadas e os equipamentos de segurança são colocados, avista-se o hotel lá em cima, composto por dois quartos-cápsula para os hóspedes e um para os guias – os responsáveis por acompanhar a subida e pelo serviço de quarto.

Todo o material utilizado no hotel (alimentos, roupas de cama, equipamentos) sobe pelas mãos dos funcionários, mas cada hóspede é responsável por carregar sua própria bagagem montanha acima. Cientes disso, levamos um mochilão com tudo o que precisaríamos pelos próximos dias e deixamos o restante no hotel em Cusco – já que retornaríamos para lá ao final da viagem. A primeira meia hora de subida serve para o hóspede se acostumar com os equipamentos e, aos poucos, com a altura. Neste momento, apreciar a vista ainda não é prioridade. Por vezes, a vontade de desistir fala alto, já que sentimos que falta força para subir em determinados trechos e o medo, em diversos momentos, se torna uma constante. Mas esse ímpeto é logo abafado pelo desejo de superação. Em um bom ritmo, a subida dura aproximadamente três horas e, ao longo do trajeto, é possível avistar carros de turistas que param para observar os “loucos” que dormirão naquele hotel.

Depois de algumas subidas negativas, pontes suspensas e momentos de tensão, finalmente chegamos ao hotel. A emoção e sentimento de superação são incomparáveis. A energia do Vale Sagrado e o orgulho de vencer a montanha são a combinação perfeita para as horas seguintes.

Ao chegarmos ao nosso quarto-cápsula, o funcionário do hotel (igualmente preso por cordas e com equipamentos de segurança) nos avisa que dentro de uma hora e meia levaria nosso jantar. Apesar de não ser uma grande experiência gastronômica, após uma escalada tão desafiadora, ganhou status de restaurante três estrelas Michelin para nossos paladares.

Cada cápsula tem duas camas de solteiro com um sistema de apoio que faz as vezes de mesa de refeições, uma cama de casal e um banheiro. Esqueça vaidades: apesar da suíte ser relativamente “normal”, não há chuveiros. Feitos de acrílico, os quartos-cápsula são presos na montanha por cabos e nos pareceram extremamente seguros já que, apesar do vento forte, não sentimos nenhum balanço ou indício de instabilidade.

A vontade é de passar a noite toda em claro, admirando o céu estrelado do Vale, mas é preciso descasar ao menos algumas horas, já que logo cedo todos os hóspedes devem deixar os quartos. O café da manhã é servido no topo de uma das cápsulas e rende um dos momentos de melhor visibilidade e belos registros. De lá, nos preparamos para iniciar a descida, que é feita em tirolesas. Ainda que divertido, este trecho demanda também força física, já que são nossas próprias mãos no cabo que fazem as vezes de freio. Assim como a escalada, a descida é também inesquecível. A experiência de dormir em um hotel cápsula é composta por muitos momentos incríveis, mas para nós a melhor sensação foi saber que nos superamos e que, pelo menos durante um tempo, tivemos o Vale Sagrado aos nossos pés.

O hotel oferece serviço de transfer para qualquer local que esteja no caminho até Machu Picchu. Quem tiver um dia disponível, recomendo uma parada em Ollantaytambo, pequena cidade repleta do que há de mais típico no Peru e onde estão as ruínas mais impressionantes do país – na nossa opinião, superam Machu Picchu.

Para conhecer a cidade, o melhor é explorar as ruínas pela manhã, quando o sol bate de frente para a fortaleza principal. Em seguida, caminhar pelo pequeno centro, almoçar em um dos restaurantes típicos e encerrar o passeio na fortaleza principal.

É de Ollantaytambo que sai o trem para Aguas Calientes, última parada antes de Machu Picchu – ponto estratégico apenas para dormir, pois não é uma cidade com grandes atrativos.

Muito se lê e vê sobre a cidade perdida dos incas. A maior experiência do lugar, porém, é para poucos: a subida à Huayna Picchu, o ponto mais alto da cidade e que recebe até 400 turistas por dia dispostos a enfrentar a arriscada trilha que leva ao topo.

Com saídas agendadas (compradas previamente pela internet), o melhor horário para iniciar o passeio é às 7h. É necessário sair cedo de Aguas Calientes, de onde ônibus abarrotados de turistas partem ao longo de todo o dia para o ponto mais turístico do país, por uma estrada que por si só já vale as férias.

Para quem tem menos tempo, ainda que não consiga subir à Huayna Picchu, Machu Picchu supera as expectativas até dos olhares mais viajados do mundo.

A viagem encerra no famoso Vistadome, trem que, num cenário cinematográfico, faz o trajeto entre Aguas Calientes e Ollantaytambo, para de lá ir de volta a Cusco de táxi.

 

Dicas quentes

ANTES DE VIAJAR

Certifique-se de que sua vacina de febre amarela esteja em dia – tem validade de dez anos. Quem vai viajar deve tomá-la no mínimo dez dias antes do embarque e ter o certificado internacional.

Por conta da pandemia de Covid-19, passageiros chegando do Brasil não estão autorizados a entrar no Peru. Passageiros vindos de outras localidades precisam apresentar teste PCR negativo realizado no máximo 72h antes do embarque, além de formulário de declaração de saúde. Na chegada ao Peru, uma quarentena de 14 dias é obrigatória. As condições de entrada e saída no Peru e demais países dependem da evolução da pandemia de Covid-19 e sofrem alterações constantemente. Verifique se essas condições continuam válidas no momento da sua viagem.

 

COMO CHEGAR

Saindo do Brasil, não há voos diretos até Cusco, é necessário fazer conexão. De Lima, capital do país, há diversas opções de voos para Cusco e o trajeto dura apenas uma hora.

Para sair do aeroporto, nossa sugestão é utilizar táxis. Fique atento ao valor cobrado pelo taxista, já que no Peru não há taxímetro e o valor da corrida é acertado com o motorista antes de entrar no carro.

De Cusco para o Vale Sagrado e Machu Picchu: o Skylodge Adventure Suites oferece transfer saindo de Cusco para a base da montanha e da montanha para o próximo ponto onde os hóspedes queiram ser levados. No nosso caso, fomos para Ollantaytambo.

 

CUSCO

Restaurantes

Chicha, do chef Gastón Acurio. De entrada, peça o Ceviche de Inverno. À base de pisco, o drink Ollantaytambo é unanimidade.

Incanto, no centro, apresenta uma mistura de comida peruana e italiana num ambiente moderno com paredes originais de um antigo palácio inca.

Morena Peruvian foi a melhor experiência gastronômica da cidade – não tanto pela comida mas pelo atendimento impecável e descontraído. A apresentação dos pratos é linda, com louças feitas em pedra.

Papachos, hamburgueria comandada pelo mesmo chef do Chicha. Localizada no centro, com uma vista linda para a Plaza de Armas.

Cicciolina é um italiano com toque peruano, que fica em frente ao Palacio Arzobizpal. A principal dica: escolha uma mesinha ao lado da janela. Inesquecível!

Chá de Coca

Em Cusco a altitude e seus efeitos são bastante sentidos. Para amenizar, todos os hotéis oferecem chá de coca. Beba ao longo do dia.

Skylodge Adventure Suites: o hotel-cápsula

Reserve com seis meses de antecedência. Além de um mochilão, é bom levar lenços umedecidos e shampoo à seco, pois não há chuveiro no quarto. Os equipamentos para escalada são fornecidos pelo hotel, mas é fundamental levar um casaco corta-vento e calçados adequados para trilha. naturavive.com

 

MACHU PICCHU

A entrada de visitantes no parque do Machu Picchu é limitada e os ingressos devem ser comprados com bastante antecedência.

machupicchu.gob.pe

Existem diversos tipos de trem de acordo com o perfil (e bolso) de cada viajante. É necessário comprar com antecedência, assim que fechar a viagem. perurail.com

* Alguns estabelecimentos citados nesta matéria podem estar temporariamente fechados devido à pandemia de Covid-19.

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