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26 de outubro de 2020

Para desfrutar o sonho

Não há mortal com um mínimo de gasolina nas veias que fique indiferente a este grã-turismo exclusivo, bem caro e capaz de gerar um novo sonho de consumo.

POR Redação 3 MIN

Consumir, porém, não é um termo que se presta ao McLaren 600 LT. Mais cabível a este grã-turismo de alto desempenho é desfrutar suas qualidades, algo que faz jus a sua presença nas páginas de Top Carros como raros outros.

As primeiras quatro unidades destinadas ao mercado brasileiro foram logo vendidas e representaram pouco mais de 10% da meta para 2019, primeiro ano cheio de operação da McLaren São Paulo, loja inaugurada em 2018.

O portfólio atual de automóveis da marca inglesa, criada em 1963 pelo neozelandês Bruce McLaren, guarda pouca relação com o primeiro modelo de rua da marca, o F1, lançado em maio de 1992. Entre as peculiaridades desta criação de Gordon Murray estavam o motor BMW V-12, o fato de acomodar motorista e dois passageiros e usar o silencioso como elemento absorvedor de impactos traseiros.

Dos pontos comuns com o 600 LT – modelo da Série Esportiva (Sport Series ou SS, em inglês) – destacam-se a obsessão por soluções de ponta e a estrutura de compósito em fibra de carbono, item que o F1 foi pioneiro em carros de produção em série.

Aproximar-se do carro não ajuda muito a entender a razão da sigla LT: os 74 mm extras de comprimento não justificam a abreviatura de long tail (cauda longa, em português), recurso aerodinâmico típico dos automóveis que competem em Le Mans e circuitos similares.

Quando seus olhos percorrerem o imponente capô traseiro em busca dessa cauda longa você nota um pequeno recorte ao centro dessa carenagem e dois escapamentos com controladores de fluxo. O primeiro serve para checar e completar os níveis de água e de óleo; os últimos alteram a vazão dos gases queimados e contribuem para melhor aproveitamento dos 600 cv, a 7.500 rpm e dos impressionantes 63,2 kgfm de torque de 5.500 a 6.500 rpm. Esses mesmos gases são direcionados para a asa traseira, solução que aumenta a carga aerodinâmica.

Aquele pequeno retângulo tem uma razão simples de ser: você jamais conseguirá abrir o capô traseiro. Ele só pode ser retirado em uma oficina autorizada ou na garagem de um fanático de carteirinha, tipo Jay Leno, comediante norte-americano que possui uma incrível coleção de automóveis raros, caros e exclusivos e que põe a mão na graxa para cuidar dos seus brinquedos.

Os 30 cv a mais e os 96 kg a menos em relação ao McLaren 570 garantem a excelente relação peso-potência de apenas 2,3 kg/cv. A potência cresceu graças aos comandos de válvulas e central eletrônica modificados. Já a balança levou em consideração pormenores como pneus, rodas, freios e suspensão mais leves, esta última com várias peças em alumínio forjado.

Entrar no McLaren 600 LT é sensivelmente mais fácil e confortável que seus rivais Ferrari e, principalmente, Lamborghini. Primeiro porque a estrutura do monobloco apresenta uma reentrância junto à soleira do habitáculo que permite acesso impensável nos rivais italianos; segundo, as portas movimentam-se com leveza surpreendente. Por fim, a sensação de amplitude do cockpit é extremamente agradável. Ali dentro não faltam luminosidade, espaço e até 12 alto-falantes.

Os bancos também são em compósito de fibra de carbono e revestidos em Alcântara, material sintético que oferece textura semelhante à camurça, e é sóbrio como convém; a regulagem de altura é item opcional. Já o volante, com diâmetro apropriado e arco inferior achatado, tem regulagens elétricas de altura e distância controladas por um sistema que lembra um pequeno mouse e sintetiza o perfeccionismo da marca.

Comandos do câmbio automático de sete marchas estão atrás dos arcos centrais do volante. As mudanças são praticamente imperceptíveis pela suavidade das trocas e comportamento do carro, de tração traseira.

Nas acelerações mais fortes constatei o chassi equilibrado, sensação que aumenta no contorno de curvas, quando os pneus P Zero Trofeo de aro 19 (225×35, na frente e 285×25, atrás) cumprem bem seu papel em qualquer situação. Na aproximação das curvas e nas freadas marcam presença os freios construídos em compósito de fibra de carbono e cerâmica aliados ao trabalho equilibrado das suspensões dianteira e traseira.

Depois de sentir bem o carro, a única frustração é não ter como juntar os R$ 2,7 milhões para comprar algum dos que faltam chegar ao Brasil.                                           −

 

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