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7 de dezembro de 2020

Velozes e famosos

HÁ MAIS DE UM SÉCULO, MOTOS FASCINAM AS PLATEIAS E TAMBÉM OS ASTROS E ESTRELAS DE HOLLYWOOD, DA TV E DA MÚSICA, COMO KEANU REEVES, PAMELA ANDERSON E DAVID BOWIE

POR Kike Martins da Costa 3 MIN

Livros com histórias de motociclistas e motoqueiros em geral são contos contemplativos e lentos sobre a jornada de um personagem em busca de algum sentido para a vida ou alguma realização profunda. Esse é o caso de best-sellers como Zen e a Arte de Manutenção de Motocicletas (de Robert Pirsig) e Diários de Motocicleta (de Che Guevara), por exemplo. Já os filmes e seriados de TV que envolvem motos são o oposto: com imagens em movimento, são ricos em ação, velocidade, tensão, impacto e barulho.

A trajetória das motos no cinema começou em 1914, quando Charlie Chaplin apareceu guiando uma Thor IV de apenas um cilindro no filme mudo Mabel at the Wheel. Depois, Buster Keaton surgiu com uma linda Indian Powerplus em Uma Semana e os irmãos Groucho e Harpo Marx passearam numa Harley-Davidson JD com sidecar em O Diabo a Quatro.

Aí vieram os filmes de guerra, com motos servindo apenas como um meio de transporte para nazistas e aliados. Só que em 1953 o jogo virou quando Marlon Brando surgiu a bordo de sua Triumph Thunderbird 6T em O Selvagem, dirigido por László Benedek. Esse clássico hoje é considerado o pioneiro no gênero “biker film”.

A produção foi um marco na popularização de uma iconografia e uma estética toda peculiar do universo das motos, com calças jeans, jaquetas de couro e óculos escuros. Além disso, associou comportamentos e sentimentos às motocicletas: a rebeldia, a liberdade, o culto ao rock’n’roll, o estilo de vida tipo “lobo solitário”, o gosto pela aventura e ­— infelizmente — uma incontrolável propensão a se envolver em tretas, confusões e brigas.

Para deixar Johnny Stabler, o líder da gangue dos Black Rebels, ainda mais cativante e atraente, os produtores e figurinistas colocaram em cena motoqueiros que não usavam capacetes, mas sim quepes e bonés, para que a audiência pudesse apreciar com mais clareza os bonitos traços e as angustiadas expressões do jovem galã Marlon Brando.

Depois que esse filme abriu a porteira, vieram vários outros sucessos, como Rebelde sem Causa (com James Dean), Carrossel de Emoções (com Elvis Presley) e Fugindo do Inferno (com Steve McQueen). As motocicletas definitivamente se tornaram uma presença constante em Hollywood — não só nas telas, mas também no asfalto de boulevards como Wilshire, Santa Monica e Sunset ou nas garagens de estrelas como Paul Newman, Burt Reynolds e Jack Nicholson.

Nos anos 60, a cultura biker se encontrou com o movimentos beatnik e hippie. Essa fusão rendeu duas obras-primas do gênero: Os Anjos Selvagens e Easy Rider – Sem Destino — ambos estrelados por Peter Fonda. Produzido e dirigido por Roger Corman em 1966, Anjos traz Fonda como o líder de uma gangue de motoqueiros no interior da Califórnia. No filme, sua namorada é interpretada por Nancy Sinatra (filha do cantor Frank). Hell’s Angels de verdade foram recrutados para “atuar” em mais este longa de Corman, famoso por seus filmes de baixo orçamento.

Já Sem Destino, dirigido e coestrelado por Dennis Hopper, teve uma carreira mais glamorosa e entrou para a história como um ícone da contracultura. Para completar, ganhou um prêmio no Festival de Cannes, teve duas indicações para o Oscar e foi a quarta maior bilheteria do ano nos cinemas norte-americanos em 1969.

As motos que aparecem no filme eram duas Harley-Davidson Hydra Glide reformadas pelos fabricantes de choppers Cliff Vaughs e Ben Hardy. Ao final das filmagens, uma delas foi destruída, e a outra acabou sendo roubada.

Nos anos 70, 80 e 90, as estrelas do rock e as bandas de metal foram as grandes inspirações dos bikers. Adesivos de grupos como Kiss, Motörhead, Aerosmith, Motley Crue, Judas Priest e Guns N’ Roses decoravam os tanques e os para-lamas de choppers e roadsters.

Outros popstars da música também revelaram sua paixão por motos, como Paul McCartney e David Bowie. O ex-beatle tinha um certo receio circular a bordo de motos muito potentes ­— em dezembro de 1965 ele sofreu um acidente quando estava rodando num ciclomotor e quebrou seus dois dentes incisivos frontais (nos videoclipes dos hits Rain e Paperback Writer, é possível vê-lo com os dentes lascados). Depois disso, só foi visto passeando pelo Sul dos Estados Unidos ou no interior da Inglaterra com motos de baixa cilindrada, como esta Honda XL125 da foto, clicada no início dos anos 70. Em todos os registros de suas férias, Paul aparece com sua mulher na garupa — a fotógrafa e herdeira do império Kodak, Linda Eastman.

Já David Bowie era um “harleyro” estiloso. No período em que morou em Los Angeles, nos anos de 1974 e 1975, ele rodava pela cidade com uma musculosa Sportster. A imagem do camaleão do rock com esses óculos diferentões e essa excêntrica combinação de gravata e camisa estampada faz parte de uma sessão de fotos que Bowie produziu no estúdio do renomado fotógrafo Steve Schapiro.

Outros que circulam pelas ruas de Los Angeles com seus bólidos de duas rodas são os atores Keanu Reeves, Pamela Anderson e Katee Sakhoff.

Pamela Anderson é uma das raras estrelas do showbiz que assumidamente adoram uma motocicleta. Nesse time estão também a cantora Cher, a atriz Angelina Jolie e as cantoras Pink e Alanis Morissette. Casada com o roqueiro Tommy Lee, nos anos 90 Pamela conquistou um lugar no panteão das grandes musas da TV com sua participação no seriado S.O.S. Malibu. Nos cinemas, ela atuou como a protagonista de Bar Wire – A Justiceira, dirigido por David Hogan. Seu personagem era a mercenária Barbara Kopetski, que combatia uma gangue de criminosos sobre uma Triumph Thunderbird 1996. Durante as filmagens, ela dispensou a dublê e atuou nas principais cenas de ação.

Agora uma respeitável senhora de 53 anos, ela gravou uma série de vídeos de utilidade pública sobre segurança no trânsito para promover a direção defensiva e reduzir o número de acidentes.

Keanu Reeves, o astro dos blockbusters das sagas Matrix e John Wick, não só é um aficionado por motos como possui a sua própria boutique de fabricação de máquinas esportivas. Na Arch, fundada em 2011 e com sede em Hawthorne, na Califórnia, Reeves e sua equipe produzem motocicletas sob encomenda, com preços na faixa de US$ 50 mil a US$ 80 mil. No SuperBowl de 2018, o maior evento da TV norte-americana e mundial, ele surgiu no intervalo da partida final entre os New England Patriots e os Philadelphia Eagles numa propaganda da empresa de desenvolvimento de websites Squarespace, rodando por uma estrada semideserta, em pé sobre uma Arch KRGT-1, moto impulsionada por um motor de 124 polegadas cúbicas (o equivalente a 2.000 cilindradas), com rodas ultraleves de fibra de carbono e um exclusivo sistema de freios ABS desenvolvido pela Bosch.

Já Katee Sackhoff, além de fissurada por motos desde pequena (seu irmão mais velho possui uma oficina de “envenenar” carros e motocicletas em Portland, no Oregon), é uma musa nerd conhecida por suas performances nos seriados Battlestar Gallactica e The Mandalorian (um spin-off de Star Wars). Sua Honda XL600R 1987 customizada ficou tão incrível e tão com a sua cara que foi rebatizada como KT600. A customização, a cargo do canadense John Ryland, usou a suspensão de uma Kawasaki ZX 6-R, com os braços oscilantes de uma Triumph Sprint 2006 e as engrenagens de transmissão modificadas para permitir que o pinhão trabalhe bem com um grande pneu traseiro. O toque final é o lindo escapamento personalizado, em aço inoxidável.

Katee comanda a Acting Outlaws, um coletivo beneficente de motociclistas que se dedica a despertar a atenção das pessoas e arrecadar fundos para a Cruz Vermelha e para a Humane Society (entidade que combate a crueldade contra os animais).

Mais recentemente, os filmes de super-heróis também têm investido em motos. Exemplos disso são a Harley Street 750 usada por Chris Evans em Capitão América e a Harley Duo Glide na qual Hugh Jackman (o Wolverine) barbariza em X-Men: Origens.

Por fim, se você é um cinéfilo inveterado e fã de motos, prepare-se para a as produções que, em 2021, vão encher as telonas de cenas “protagonizadas” por essas maravilhosas “atrizes” de duas rodas: em “F9”, o nono filme da saga Velozes e Furiosos, o vilão interpretado por Idris Elba faz a as manobras mais malucas com sua incrível Triumph Speed Triple RS modificada; no novo longa de James Bond, 007 – Sem Tempo Para Morrer, Daniel Craig faz misérias com duas Triumph: uma Tiger 900 Rally Pro e uma Scrambler 1200; em The King’s Man teremos Ralph Fiennes e Harris Dickinson circulando numa chinfrosa BMW R80 /R65 customizada e, para terminar, em MI:7 – Missão Impossível 7, Tom Cruise vai voar por entre os penhascos da Noruega com uma invocada BMW G310 GS.

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