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12 de abril de 2022

Palau, um lugar único no planeta  

Cavernas submarinas, naufrágios, recifes de corais, um lago com milhares de águas-vivas.  

O primeiro santuário de tubarões do mundo é o paraíso do mergulho 

POR MARCELO SKAF  3 MIN

Está tudo bem se você nunca ouviu falar de Palau e não é mergulhador, mas entre os que gostam de estar submersos, esse é um local que permeia o imaginário de muitos e está na lista da maioria deles. 

A República de Palau, ou simplesmente Palau – Belau na língua local, o palauano –, é um país localizado na Micronésia, entre o Mar das Filipinas e o norte do Oceano Pacífico. 

As ilhas emergem de águas cristalinas e são cheias de vida graças a três correntes oceânicas que convergem para um mesmo ponto, trazendo consigo nutrientes que possibilitam uma incrível diversidade de animais marinhos de todos os tamanhos. E esse é o encanto para mergulhadores: múltiplas oportunidades para todos os gostos. 

Existem desde blue holes (buracos azuis de maior profundidade), inúmeros naufrágios da Segunda Guerra, militares e civis, cavernas, túneis, paredões (drop-off), recifes de corais e uma infinidade de diferentes tipos de animais como os pequenos peixes Mandarin, até grandes cardumes de tubarões. Imperdível! 

Soma-se a toda riqueza o fato que, em 2009, Palau tornou-se o primeiro Santuário Nacional de Tubarões do mundo, acabando com a pesca comercial de tubarões em suas águas. E ainda foram além: em 2015, seu presidente sancionou uma lei que criou o Santuário Nacional Marinho de Palau, uma das iniciativas de conservação marinha mais ousadas do mundo, com mais de 500.000 quilômetros quadrados de áreas protegidas. Um convite aos amantes da natureza e dos oceanos. 

O país de características insulares tem mais de 300 ilhas de formação calcária e apenas cerca de 18.000 habitantes, a maioria vivendo em Koror, a capital econômica do arquipélago. A economia é baseada no turismo, agricultura e pesca de subsistência, dependendo de recursos externos para se desenvolver. 

Sua posição geográfica estratégica fez com que se tornasse um ponto fundamental no Teatro do Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. 

Uma das mais sangrentas batalhas entre forças norte-americanas e japonesas se deu em uma de suas ilhas, Peleliu, retratada em dois episódios no imperdível seriado Pacific da HBO. 

Após a Segunda Guerra Mundial, juntamente com outras ilhas do Pacífico, Palau foi posta sob alçada dos Estados Unidos, através do Protetorado das Ilhas do Pacífico em 1947. Apenas em 1994, ganhou sua soberania plena sob o Tratado de Livre Associação com os americanos. 

A chegada em Palau se dá por Koror, normalmente nos voos que vêm da Ilha Guam, das Filipinas ou da Coreia do Sul. Existem basicamente duas formas de operação de mergulho, uma chamada de bate-volta, em que o mergulhador vai, faz dois mergulhos e retorna à base dormindo em hotéis. A outra, mais interessante pela liberdade e maior quantidade de locais explorados, é a que os mergulhadores ficam hospedados em barcos o tempo todo, chamada de liveabords. Foi assim, num liveabord, que eu e meu dupla de mergulho Claudio Mello, publisher da revista Top Destinos, saímos rumo à nossa expedição a esse remoto canto do mundo.  E que expedição!  Uma experiência única que marca até o mais experiente viajante. 

Mas, atenção! Vale muito deixar dois dias na agenda para conhecer Koror e arredores antes de embarcar rumo às ilhas mais distantes que são, em sua grande maioria, desabitadas. Restaurantes, lojas de souvenirs locais, lojas de mergulho, museus e artefatos da Segunda Guerra, além da aproximação com a cultura e o amistoso povo local fazem a diferença. Destaque para o Belau National Museum, criado em 1955 e que tem uma Bai tradicional em seu acervo. As Bai, como são conhecidas localmente, são as casas de encontro de homens e fazem parte da cultura palauense, pintadas à mão com símbolos dos costumes locais e construídas sem nenhum prego ou parafuso, apenas encaixes na madeira a sustentam, como peças de um quebra-cabeças.  

Com as visitas em terra concluídas, vale muito observar Palau de cima. Existem passeios de avião e helicóptero disponíveis em Koror, e o imperdível é o que faz o roteiro passando acima das Seventy Islands, uma visão incrível. 

Enfim, chegou a hora de embarcarmos em nossa casa flutuante por oito dias, o majestoso MV Solitude One, um trawler de aço de 52 metros de comprimento, que alia conforto e segurança com operacionalidade para até 24 mergulhadores. 

Nosso trajeto, navegando em direção ao sul por uma região chamada Rock Islands, foi cuidadosamente escolhido para irmos aos melhores pontos de mergulho de Palau, incluindo naufrágios da Segunda Guerra Mundial, cavernas, drop-offs e o singular Jellyfish Lake (Lago das águas-vivas). 

A expedição começou com um mergulho emocionante, num naufrágio de um hidroavião de guerra japonês. O Jake Seaplane é um modelo E13A Navy Type 0 e está a 14 metros de profundidade. Deitado num fundo que tem alguns corais, ele se mantém na posição de voo, como se estivesse pronto para decolar a qualquer momento. Num dos ataques norte-americanos, relata a história, o Jake ficou sem combustível para a batalha e seus próprios pilotos o afundaram para não ser capturado, daí seu estado quase inteiro. Ao mergulhar e observar o hidroavião, muitos pensamentos sobre o sofrimento dos países e pessoas envolvidas em uma batalha tão brutal nos vieram à mente e saímos do mergulho em um silêncio respeitoso. 

Seguimos para um sistema de cavernas conhecidas como Chandelier Cave, três salões com passagens estreitas de um para o outro, com formações de estalactites impressionantes apenas vistas com ajuda das lanternas de mergulho, uma escuridão total que nos exige calma e concentração absolutas. Mergulhos em cavernas são sempre mais técnicos do que em ambiente aberto. 

Palau seguia nos surpreendendo, à medida em que navegávamos em direção ao sul, os grandes animais começaram a aparecer e tubarões e raias jamanta estavam em vários pontos do percurso.   

Era hora de encarar o ponto de mergulho mais famoso de Palau, o Blue Corner. Lendário, imprevisível e sempre espetacular, esse paredão é famoso por suas fortíssimas correntes, o que obriga os mergulhadores a ficarem ancorados com um gancho preso às rochas e ao colete, sem o qual seria impossível permanecer parado para observar quem também adora as correntes, os tubarões. Muitos e ativos, eles nadam graciosamente contra a corrente como se ela não existisse, para deleite dos mergulhadores devidamente ancorados. 

Somente estando numa embarcação com estrutura para expedições foi possível explorar Palau de forma tão completa. A incrível diversidade de ambientes nos levou aos próximos mergulhos em um outro ponto famoso de imersão, chamado de Blue Holes. A entrada a 24 metros de profundidade nos conduziu a um salão enorme que comportaria um edifício de 12 andares dentro. Esculpidos pela ação das correntes marinhas no calcário, são verdadeiras catedrais submersas. O balé da luz do sol entrando pelos orifícios acima deixou o lugar e nossa visão mais dramáticas, numa poesia escrita com luz. O planejamento foi fundamental, pois nos organizamos para entrar na água por volta do meio dia, com sol a pino e buscando esse momento de luzes invadindo os salões do Blue Hole.

 Leia a Matéria completa na edição TOP DESTINOS 172

Tags DESTAQUEHOME CHAMADAHOME palau
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