HomeTOP MagazineLifestyleCB 1000R CB 1000R Com estilo retrofuturista Neo Sports Café, a nova Honda CB 1000R desfila visual baseado nos anos 1960 com a rapidez de uma esportiva. Vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e chega próximo dos 250 km/h POR 3 MIN Muito além de um número, a cilindrada indica mais que o tamanho da moto e do motor. Caso dos 1.000 cm³ que, além de mostrar uma moto grande, trazem também a magia do milhar. Basta olhar a nova Honda CB 1000R para perceber a imponência de estilo, performance e charme. Os quatro escapamentos do enorme motor mostram que a CB 1000R é uma descendente das lendárias CB 750 dos anos 1970/80, a “Sete Galo” colecionável, primeira Honda com motor quatro cilindros. O ronco harmonioso dos Four sempre anunciou a presença com classe. Em comum com a clássica CB 750 está também o estilo naked, “pelada”, sinônimo de sem carenagem. Moto com cara de moto. E a CB 1000R lança uma releitura das Café Racer dos anos 1960/70. Nessa época, jovens se reuniam em cafés na Inglaterra com motos preparadas e saíam para rachas em ruas e estradas na madrugada. Eram motos aliviadas em peso para aproveitar melhor a potência nas corridas proibidas, daí o naked. A CB 1000R traz estilo Neo Sports Café, revisitando os anos 1950 no século 21. Potência democrática E este século trouxe design ousado e também recursos eletrônicos, ampliando usuários de esportivas. Tempos atrás, poucos comandavam tanta cavalaria. Sua potência de 141,4 cv (a 10.500 rpm) merece muita atenção. É praticamente o dobro da CB 750 dos anos 1970, força suficiente para um carro já ser considerado esportivo. Só que um carro pesa seis vezes mais que os 199 kg da leve CB 1000R. Ou seja, essa Honda tem um desempenho de carro superesportivo de mais de um milhão de reais. Só que CB 1000R 2021 custa a partir de R$ 60.900. Atraente ou assustador? Saindo da imobilidade, a CB chega aos 100 km/h em menos de três segundos (exatos 2,9 seg) e vai perto dos 250 km/h de máxima. Claro que não é qualquer motociclista que consegue usar toda a performance da CB 1000R. E aí entram os recursos eletrônicos, úteis também para que motociclistas sem experiência de competição aproveitem a esportividade com segurança. Talvez o mais importante seja o ajuste de modo de pilotagem, que dosa a potência que vai para a roda traseira e também ajusta o controle de tração. Esse ajuste também regula o acelerador eletrônico. Tudo para evitar acelerações muito violentas e perda de contato da roda traseira com o asfalto, aumentando a segurança. São quatro diferentes modos, um deles customizável. Começa pela regulagem Rain, altamente recomendável para quem senta pela primeira vez nesta CB, mesmo que não esteja chovendo. A potência vem de forma suave, permitindo uma adaptação tranquila com a moto reagindo até com delicadeza. Os modos de pilotagem mais esportivos ficam reservados para quem tem maior intimidade e confiança ao guidão. Quando se fala em menos de três segundos para chegar aos 100 km/h, também é mais que um número. Mesmo pilotos experientes, com um pouco mais de idade, já não conseguem fazer esse tempo. A circulação de sangue no corpo já não é tão abundante, e com a violência da aceleração, falta irrigação no cérebro, a vista escurece e há risco de desmaio. Para conseguir usar toda a capacidade de aceleração da CB 1000R, o jeito seria usar calça especial para pilotos de aviões caça que comprimem as pernas, aumentado a circulação no cérebro. Toda essa eletrônica também está nas suspensões, ajustadas de acordo com a pilotagem e a pista. E claro que tem mais: painel totalmente digital com dezenas de informações, farol e lanterna com LEDs, e por aí vaí. Ou seja, a nova Honda CB 1000R justifica o R de Racing e oferece uma longa estrada de descobertas, emoções e aventura.